Este debate, que teve como oradores principais o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Ovar, Prof. Doutor Manuel Alves de Oliveira, e o Senhor Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ovar, Dinocrato Formigal, foi moderado pelo Coordenador Concelhio da JS de Ovar, Frederico de Sousa Lemos, tendo contado com uma boa adesão da população – entre a qual se encontrava Alfredo Cravo Baptista, representante da Liga dos Amigos do Hospital de Ovar, e José Figueiredo Lino, membro da Assembleia Municipal.
| Prof. Doutor Manuel Alves de Oliveira |
Não é ainda certo se o estudo elaborado pelo Ministério da Saúde que prevê o esvaziamento das valências do Hospital Dr. Francisco Zagalo – com a possibilidade de saída de 15 médicos – irá ser aplicado. Perante esta situação devemos estar atentos, ler a realidade e procurar as melhores respostas para os cidadãos, afirmou Manuel Alves de Oliveira, que adiantou não ter havido resposta formal do Governo às posições que a Câmara assumiu, nem ao pedido de reunião com o Ministério. A saúde não tem de dar lucro: os impostos que eu pago, como cidadão, devem ser canalizados para a prestação de serviços essenciais, como a saúde.
| Frederico de Sousa Lemos |
Por outro lado, o Presidente dos BVO, destacou que os serviços de transporte de doentes não-urgentes têm vindo a diminuir, perdendo-se uma importante fonte de receita dos Bombeiros. De facto, para o orçamento da Corporação contribuem em 60% o Estado e a Autarquia. Os restantes fundos provêm das quotizações dos sócios e dos serviços de transporte: perdendo-se esta última componente, o equilíbrio financeiro dos BVO poderá ficar em risco.
| Dinocrato Formigal |
Destaque-se que, com a organização desta tertúlia, a JS de Ovar pretendeu lançar o debate e contribuir para o esclarecimento e para a consciencialização dos nossos cidadãos. No final do debate, o Coordenador Concelhio da JS de Ovar exortou os presentes a continuar a acompanhar este assunto, para que todos possamos defender o interesse das nossas populações, pois o acesso a cuidados de saúde eficientes e de qualidade, através da cobertura de uma rede de equipamentos e recursos humanos que garantam a proximidade do Serviço Nacional de Saúde aos cidadãos, assume-se como factor essencial à qualidade de vida.
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